De acordo com a Administração da Região Hidrográfica do Algarve, a antecipação da derrocada deve-se às intempéries dos últimos dias, que causaram danos nas três casas, colocando em risco a sua estrutura.
O presidente diz existirem mais casas nas mesmas condições, sendo que dessas apenas uma é habitada e as restantes são usadas apenas como segunda habitação durante as férias ou para ocupação esporádica.
De acordo com Macário Correia, a autarquia está a acompanhar a situação da família cuja casa apresenta algum risco, embora a sua estrutura seja mais sólida que as restantes e já tenha sido alvo de trabalhos de recuperação noutros anos.
“A Câmara de Faro está a estudar o que pode fazer e tudo depende da maneira como evoluir a situação nos próximos dias”, afirmou, aconselhando os proprietários das casas usadas apenas para ocupação fortuita a retirarem os seus bens.
O presidente da autarquia alerta ainda para os perigos para o ambiente e saúde pública da disseminação pelo areal da praia de materiais que compõem a casa como o amianto ou placas com fibras que “podem ser perigosas”.
“O desmantelamento das casas é necessário por razões ambientais e de saúde pública”, afirma Macário Correia, sublinhando que é preferível proceder aos trabalhos antecipadamente do que ver os destroços das casas espalhadas pelo areal.
Os trabalhos estão a ser feitos pela Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve, em articulação com a Câmara de Faro e a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa.
As casas situadas nos extremos Poente e Nascente da Praia de Faro, nas zonas de Domínio Público Marítimo, deverão ser todas demolidas ao abrigo dos critérios que regem o programa Polis da Ria Formosa
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