A empresa responsável pelo tratamento de lixo dos municípios algarvios apelou hoje à população para que todos cumpram as novas regras no manuseamento do lixo doméstico durante o combate à pandemia do Covid-19.

Em comunicado, a empresa explica que se numa família houver pessoas infetadas ou com essa suspeita, os resíduos também podem estar infetados, pelo que apela à colocação dos mesmos em sacos de lixo resistentes e descartáveis, cujo enchimento não deve ultrapassar os dois terços da sua capacidade.

“Os sacos devidamente fechados devem ser colocados dentro de um segundo saco, devidamente fechado, e este deve ser depositado no contentor de lixo comum (resíduos indiferenciados)”, lê-se na nota.

A empresa sublinha ainda que os sacos devem ser sempre colocados dentro do contentor e nunca deixados no chão.

“Se estiver cheio, coloque no contentor mais próximo ou utilize quando estiver disponível. Para além disso, as máscaras, luvas e lenços devem ser sempre colocados no contentor do lixo comum”, sublinha.

A Algar adianta que os seus trabalhadores continuam todos os dias a contribuir para a limpeza das ruas, através da recolha seletiva, e a garantir o tratamento dos resíduos. “A melhor forma de lhes agradecer é partilhar e cumprir estas regras e ser compreensivo para com as adaptações à recolha que o seu município e a Algar poderão ter de fazer”, conclui.

A Algar, uma das empresas do grupo ‘Environmental Global Facilities’ (EGF), é responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.

Em Portugal, há 642 casos confirmados de infeção e dois mortos.

A Assembleia da República aprovou na quarta-feira o decreto de declaração do estado de emergência que lhe foi submetido pelo Presidente da República com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19.

O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril, segundo o decreto publicado na quarta-feira em Diário da República, que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que tenham justificação.

As medidas que concretizam o estado de emergência serão aprovadas hoje em Conselho de Ministros.

com Lusa