Foi uma gratificante iniciativa, que contou com a imprescindível colaboração da Câmara Municipal de Lagoa, que forneceu quatro oliveiras e doze pinheiros e que acompanhou a sua respectiva plantação através do vereador Jaime Botelho.

Cinquenta crianças e adolescentes do Agrupamento Marítimo de Carvoeiro, juntamente com os seus dirigentes, tiveram um dia inigualável, simbólico e didáctico, lúdico também. A jornada começou cerca das 9 horas da manhã, no espaço da igreja de Vale del Rei, com a concentração e formatura dos Lobitos, Moços e Marinheiros (com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos), a que se seguiram pequenas intervenções de Moços e Marinheiros sobre o significado da celebração da Árvore e da Floresta. Também o vereador Jaime Botelho dirigiu algumas palavras aos presentes no mesmo sentido, realçando a importância de plantar uma árvore e a acção nacional “Limpar Portugal”que decorria nesse dia e a que o Município de Lagoa também se associou.

Depois, foi o momento da plantação. Sob a orientação de Jaime Botelho e dos dirigentes do Agrupamento, as três secções etárias que compõem o Agrupamento: Alcateia (Lobitos), Flotilha (Moços) e Frota (Equipagem de Marinheiros) plantaram as quatro oliveiras, tendo os Moços e Marinheiros plantado seguidamente os pinheiros.

A actividade não parou por aí, uma vez que os Lobitos envolveram-se numa série de “jogos da selva” e as restantes secções ocuparam-se numa acção de serviço de limpeza do espaço envolvente, tendo em vista a iniciativa “Limpar Portugal”.

Embora habitualmente a Primavera comece a 21 de Março, este ano começou mais cedo, no dia 20 (às 16,32 h), tal como no ano passado (dia 20, às 11,44 h). Perante o entusiasmo desta jornada, os Escuteiros Marítimos de Carvoeiro não encaram esta acção como meramente simbólica. Para o próximo ano, no novo Anúncio da Primavera, prometem voltar a contribuir para “ajudar a salvar o planeta” com a plantação de mais árvores, sempre autóctones, de preferência. Por outro lado, esta jornada, singela mas gratificante, devidamente planeada, não foi uma acção meramente simbólica e isolada, porque, os escuteiros de Carvoeiro assumiram a responsabilidade de, regularmente, estar sempre “alerta” quanto ao crescimento e evolução das plantações agora feitas, não as deixando ao abandono, cuidando delas, tratando-as e acompanhando o seu processo evolutivo.

O Agrupamento 1331 – S. Vicente, Marítimos de Carvoeiro, do Corpo Nacional de Escutas (Escutismo Católico Português) nasceu em 2007 (ano do centenário do Escutismo Mundial). Após um período como Agrupamento em Formação, agregado ao Agrupamento Marítimo 413 de Ferragudo, foi oficializado a 31 de Dezembro de 2008. É o segundo agrupamento marítimo do Algarve, depois de Ferragudo. Desde a sua oficialização, tem progredido na “senda” do Escutismo, na Freguesia de Carvoeiro, constituindo para as crianças, jovens e adolescentes de Carvoeiro uma experiência nova e diferente, uma opção de vida baseada naquilo que o Corpo Nacional de Escutas oferece: um movimento de jovens e para jovens, um Movimento que, através da educação pela acção promove a Educação Integral. Em 2007, o escutismo começou em Carvoeiro com meia dúzia de jovens. Passado um ano já eram mais de trinta. Actualmente, o seu efectivo conta com 56 elementos, incluindo cinco dirigentes adultos.

Falcão da Atalaia

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