Em declarações à Lusa, Fernando Nobre revelou ser "extremamente prudente" no que respeita à regionalização, que deve ser enquadrada "numa reforma administrativa global do estado", mas admitiu que "não há regra sem exceção"

"O Algarve historicamente foi um reino e tem características próprias mas no nosso País as coisas têm que ser feitas com extrema cautela para não espoletar problemas que depois deixamos de controlar", referiu.

O candidato independente, que está hoje em pré-campanha no Algarve, falava à Lusa após um encontro com o presidente da Câmara de Faro durante o qual foi debatido, entre outros assuntos, o tema da regionalização.

Para Fernando Nobre, embora o país tenha atualmente "prioridades muito mais preocupantes", o processo deve "a seu tempo" ser estudado para a execução "não levantar problemas insoluvéis".

O candidato diz que o assunto deve ser bem ponderado, seguindo o exemplo dos escandinavos, que, quando fazem um projeto, dedicam "dois terços do tempo a planear e estudar e um terço a executar".

"No nosso País tomamos decisões muito rapidamente e depois na execução é como nas obras de Santa Engrácia", concluiu.

Depois de encontros com os autarcas de Olhão e Faro e ações de rua nos respetivos mercados, Fernando Nobre termina a visita ao Algarve no Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

Lusa