“A campanha tem corrido bem, mas temos áreas que não nos satisfazem, nomeadamente o que aconteceu às grávidas que não fizeram as vacinas quando tínhamos defendido”, disse Ana Jorge, que hoje presidiu, em Portimão, à cerimónia de entrega de 13 viaturas para as equipas de Cuidados Continuados Integrados da Administração Regional de Saúde do Algarve.
Para a ministra da Saúde, algumas mortes de grávidas podiam ter sido evitadas se essas mulheres tivessem sido vacinadas.
“Algo não correu bem. Não foi por falta de esforço da nossa parte em levar a que todas as grávidas do segundo e do terceiro trimestre se vacinassem”, observou Ana Jorge.
A ministra da Saúde voltou a apelar à vacinação das mulheres grávidas, destacando que o vírus circula “e é de alguma gravidade para esse grupo de pessoas”.
Segundo Ana Jorge, o vírus H1N1 está numa fase de “diminuição de actividade, mas não quer dizer que não possa haver uma segunda onda” de gripe, porque se sabe que se vai manter em actividade e que será eventualmente o vírus da gripe por mais algum tempo.
A ministra deslocou-se hoje a Portimão, onde presidiu à cerimónia da entrega de 13 viaturas para as equipas de Cuidados Continuados Integrados domiciliários da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.
As viaturas destinam-se a sete novas equipas que vão prestar cuidados a pessoas carenciadas dos concelhos de Aljezur, Lagos, Portimão, Silves, Loulé, Faro e Vila Real de Santo António.
A partir de Janeiro, o Algarve passará a dispor de 28 equipas de Cuidados Continuados Integrados que garantem a cobertura total dos 16 concelhos da região, prestando auxílio domiciliário a cerca de 1700 pessoas dependentes.
O apoio é prestado diariamente ao longo de todo o ano, por equipas profissionais que integram médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e auxiliares.