© Samuel Mendonça
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A diocese algarvia conta desde hoje com um novo acólito, instituído pelo bispo do Algarve, no decurso da eucaristia a que presidiu esta manhã, em Quarteira, na solenidade da Epifania que a Igreja hoje celebrou.

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D. Manuel Quintas instituiu o seminarista Fernando Rafael Rocha, a frequentar o 6º ano do curso de Teologia, no ministério de acólito.

A instituição de acólito foi simbolicamente assinalada com a entrega, por parte do prelado, do cálice com a missão de servir dignamente a mesa de Deus e da Igreja.

A instituição, agora recebida pelo seminarista, é um passo para a sua futura ordenação sacerdotal, uma vez que constitui um pressuposto para ela, reforçando a sua intenção de orientar na sua vida, o caminho de formação humana e de fé e o aperfeiçoamento espiritual, respondendo ao apelo de Deus.

Neste sentido, o bispo do Algarve explicou por que é que “aqueles que caminham para a ordenação de diáconos e presbíteros, antes devem ser instituídos nos ministérios” de leitor e acólito. “Muita gente lê a palavra. Eles devem, não apenas lê-la, proclamando-a, mas assimilá-la, fazendo da leitura da palavra para si mesmo e proclamada para a comunidade, caminho de encontro com Cristo, de conversão pessoal, de adequação da sua vida à própria pessoa de Cristo. Através do ministério dos acólitos, do serviço ao altar, do serviço à eucaristia são convidados a centrar a sua atenção na presença de Jesus na eucaristia”, sustentou D. Manuel Quintas.

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“Se não há este percurso, centrado na palavra de Deus e na eucaristia – através do ministério dos leitores, primeiro, e agora dos acólitos – pode haver o perigo de o sacramento da Ordem se fixar apenas no poder e não no serviço, no sentido da diaconia, o serviço e dedicação aos outros, partindo sempre desta «escola» de amor e de vida que é a eucaristia”, advertiu.

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O prelado voltou a apelar à oração pelas vocações de consagração no Algarve, seja “pela fidelidade daqueles que o Senhor já chamou”, seja “para que surjam outras vocações”.  D. Manuel Quintas frisou que, hoje, falar do Seminário significa falar de “gente crescida” e não de adolescentes, como acontecia antigamente. “Hoje, quando falamos em Seminário, é o percurso, seja em que idade for, que é necessário percorrer para ser ordenado diácono e presbítero”, esclareceu, lembrando que “Deus continua a chamar em diferentes idades e de diferentes modos e maneiras a todos, sem exceção”. “Não devemos deixar de rezar. Todos sabemos como a nossa Igreja diocesana precisa de servidores”, pediu, lembrando que “comunidade que reza pelas vocações é comunidade onde surgem vocações”.

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O bispo do Algarve sublinhou ainda que isso acontece, sobretudo, em comunidades centradas na eucaristia. “A eucaristia é fonte por excelência de servidores do evangelho. Uma Igreja apaixonada pela eucaristia, que vive e vibra com a presença de Cristo na Eucaristia, é uma Igreja que é geradora e que se torna fecunda de vocações de consagração, seja missionárias, seja na vida consagrada, seja ao presbiterado”, concluiu.

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Instituído acólito, Fernando Rafael Rocha, natural de Quarteira e que tinha sido instituído no ministério de leitor em abril deste ano, completou a segunda etapa que precede a terceira e última, – o diaconado –, antes da ordenação sacerdotal.

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O serviço do acólito centra-se, de maneira particular, na eucaristia que aquele que é instituído neste ministério passa a distribuir a todos, particularmente àqueles que não podem abeirar-se dela como os doentes.

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