“As nove instituições que estiveram aqui subscreveram a mesma estratégia para se começar a tratar da luta contra as portagens de uma forma convergente e consensual”, declarou o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Macário Correia, acrescentando que todos estão a trabalhar em convergência “como nunca se tinha conseguido, salvo em 2004”.
Macário Correia asseverou que este “grupo vai manter-se unido e ativo, com reuniões regulares”, estando o próximo encontro marcado para dia 24, às 18:00, na AMAL.
O documento técnico que vai ser divulgado na próxima semana à opinião pública vem explicar mais uma vez “o facto de haver um conjunto de singularidades no Algarve” e garantir que a região não quebrará a “solidariedade” com as “dificuldades económicas do país” ou “com qualquer outra região”.
“Há razões intrínsecas que o Algarve tem, em relação ao turismo, em relação ao facto de não ter uma via alternativa, em relação ao aumento de sinistralidade na EN125 que pode ser gerado pelo facto de a A22 ser portajada, que têm de ser tecnicamente explicadas”, argumentou Macário Correia.
O documento público vai ser levado ao ministro das Obras Públicas e ficará aberto “aberto para ser subscrito por aderentes que concordem com ele”, acrescentou.
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propôs hoje à Assembleia da República que recomendasse ao Governo a suspensão da introdução de portagens na Via do Infante, prevista para acontecer até 15 de abril.
A Comissão de Utentes entregou na semana passada, na Assembleia da República, a primeira petição popular de 2011, com cerca de 14 mil assinaturas, contra a introdução portagens na A22.