Os algarvios que estão na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa, inscritos pelo Comité Organizador Diocesano (COD) do Algarve, participaram na manhã desta sexta-feira, 4 de agosto, no terceiro encontro ‘Rise Up’ no Feijó, Almada, onde estão alojados.
Um dos jovens algarvios que está a participar pela primeira vez numa JMJ é Manuel Custódio da paróquia de Alvor. Aquele participante considera que as catequeses ‘Rise Up’ foram “bastante criativas e dinâmicas”. “Também nos põem em missão”, acrescenta, explicando que achou os temas “bastante importantes e atuais”.
Ana Alegre, da paróquia de Tavira, também diz que foram temas da atualidade que “estão bastante presentes”. “Acho que é bom falarmos enquanto jovens deste tipo de situações para também melhorarmos. As sessões foram muito interessantes para ouvir a opinião de muitas pessoas de várias partes do país e do mundo, para perceber o ponto de vista dessas pessoas que estão noutro continentes. Achei muito enriquecedor”, testemunhou.
Aquela peregrina considera que “o Papa Francisco é o que mais pensa nos jovens”. “Como temos estes problemas todos a acontecer, ele tenta buscar nos jovens a salvação para um futuro melhor”, refere, alertando que os jovens estão a “retirar-se da Igreja” devido às polémicas, mas que “este tipo de ações faz com que haja mais interesse”.
Cláudia Martins, da paróquia do Montenegro, também a viver a sua primeira JMJ, falou ainda sobre a mudança implementada no modelo das catequeses que passaram a incluir a participação dos jovens. “Esta mudança foi muito importante para porque alguns de nós sentem que não têm voz. Esta mudança foi uma mudança radical positiva. Podemos transmitir a nossa opinião e mostrar que não estamos só ligados à tecnologia e que nos importamos com os temas que foram aqui falados”, afirmou.
Sobre o modo como estão a viver a JMJ, Manuel Custódio escolhe o termo partilha para resumir o encontro apenas numa palavra e diz sentir-se “alegre e enriquecido”. “É bastante importante para o nosso país a nível cultural, mas para nós, cristãos, para crescermos na fé e podermos mostrar aos outros que Portugal também tem capacidade para fazer umas JMJ e mostrar a sua força, fé e cultura e também mostrar o que há de bom e nos orgulharmos em ser cristãos e portugueses”, afirmou, garantindo que repetiria a experiência “com todo gosto”.
Ana Alegre escolhe a palavra união para definir a JMJ. “Sinto-me bastante feliz porque Portugal está a mostrar que pode organizar este tipo de eventos com muita fé. É um orgulho enorme poder representar o país e dizer que estou em Portugal na JMJ”, refere.
Cláudia Martins escolhe a palavra enriquecedora para definir a experiência. “Como portuguesa sinto que é uma vitória. Sinto muito orgulho de ser portuguesa e de demonstrar a fé que os portugueses têm”, remata.