Os suspeitos, três portugueses e três espanhóis, que foram constituídos arguidos, estavam a operar numa embarcação espanhola com equipamento sofisticado que permitia mergulho a grande profundidade.
Em comunicado, a LPN elogiou a "ação exemplar" da Polícia Marítima, referindo que a distribuição e o estatuto de conservação deste coral são praticamente desconhecidos em Portugal.
A associação ambientalista refere ainda que vai pedir ao Governo um levantamento da espécie na costa portuguesa e mais apoio às ações de fiscalização.
A LPN, que estima que os corais apreendidos tivessem mais de 40 anos, lembra que aqueles são organismos “muito vulneráveis” e com “baixa capacidade de recuperação”.
O seu elevado valor comercial – um quilo em bruto pode atingir 1.000 euros e, depois de trabalhado, 30.000 euros -, leva a que esta espécie seja muito procurada.
Foram lançadas em todo o mundo campanhas de sensibilização a apelar à indústria de joalharia para que não utilize este tipo de coral no fabrico de joias.