Em declarações à Lusa, Macário Correia manifestou-se preocupado com o atraso na atribuição da verba às autarquias algarvias, transferência prevista ao abrigo do Programa de Investimentos Públicos de Interesse Turístico para o Algarve (PIPITAL).

“Numa altura de crise isto pesa bastante no orçamento das autarquias que começam a fazer obras a contar com esse dinheiro e depois não o recebem”, alertou, dizendo que os concelhos mais afetados são Faro, Portimão, Lagos e Silves.

Aquele fundo, criado na década de 1990 e baseado nas verbas provenientes do jogo, tem como objetivo aumentar a capacidade financeira das autarquias através da realização de investimentos que contribuam para a requalificação da oferta turística.

Segundo Macário Correia, antes de ser gerido pelo Turismo de Portugal, o programa estava sob a alçada da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.

“Corria tudo normalmente até que, desde há dois anos, deixou de haver pagamento”, refere, salientando que o Turismo de Portugal parece não estar a tratar do assunto de maneira a corresponder á expetativa das autarquias.

Folha do Domingo/Lusa