A cerca de quatro milhas da costa, ao largo da praia da Salema, a lancha "Pegaso" da Marinha Portuguesa aproximou-se de um barco, que levantou suspeitas para a Armada, tendo disparado quatro rajadas de metralhadora mas afinal tratava-se de uma embarcação descaracterizada onde seguiam três elementos da Polícia Marítima, acrescentou a mesma fonte.
Sem responder ao fogo, a embarcação da Polícia Marítima acelerou para uma distância segura, "ligando posteriormente os pirilampos rotativos" que a identificam enquanto lancha policial, disse à Lusa a mesma fonte.
O incidente entre as duas forças da Armada sucedeu numa área referenciada pelas autoridades como uma zona de tráfico de estupefacientes do Norte de África para o Sul do Europa.
Contactado pela Agência Lusa, o gabinete do chefe de Estado-maior da Armada não quis comentar "questões de natureza operacional".
A actuação da Polícia Marítima enquadrava-se numa operação de controlo de fronteiras externas europeias (Frontex).
A agência Lusa contactou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mas até ao momento não foi possível obter qualquer comentário.