No passado domingo, dia 29 de Novembro, os ucranianos, recordaram a grande fome ucraniana de 1932-1933. Os membros da Capelania católica ucraniana de rito bizantino em Portugal, rezaram e pediram orações pelos sete milhões de vítimas inocentes, que morreram por ordem directa e pessoal de Estaline, que ao retirar às famílias ucranianas as suas explorações agrícolas, casas, terras e alfaias, levou a que nesse ano não houvesse na Ucrânia produção alimentar, o que esteve na origem directa da grande fome que vitimou sete milhões de pessoas. Em 2008 quando ocorreu o 75º aniversário da grande fome ucraniana, o Papa Bento XVI formulou o desejo de "que nunca mais ordenamento político algum possa em nome de uma ideologia, negar os direitos da pessoa humana, a sua liberdade e dignidade".

Essa ideologia, verdadeiramente criminosa, absolutamente equiparável nos seus abomináveis crimes ao Nazi-fascismo é o Comunismo! O Comunismo já caiu na Europa de Leste, mas ainda continua a existir na China, na Coreia do Norte, no Vietname, no Laos e em Cuba. Essa ideologia totalitária e ateia continua, nesses países onde ainda é poder, a fazer as suas vítimas.

De Cuba, dessa Cuba onde o poder e o domínio do Estado é uma questão de família, cuja presidência e governação do País passou das mãos do ditador Fidel Castro para as mãos do seu irmão Raul Castro, como se Cuba fosse uma coutada da família Castro (se isto acontecesse numa ditadura de sinal contrário, que clamor contra o nepotismo e as "grandes famílias" não iria por aí entre os habituais indignados das "esquerdas", mas como se passa entre comunistas, nada se diz…), dessa Cuba, onde alguns portugueses vão passar férias, alimentando com os seus euros a ditadura comunista da família Castro, chegam-nos notícias de que um médico católico foi condenado a 25 anos de prisão! O Dr. Óscar Elias Biscet, depois de ter estado preso durante três anos, foi libertado. Porém, pouco tempo depois foi novamente detido, sujeito a um julgamento sumário, juntamente com outras 75 pessoas, dissidentes e jornalistas e foi condenado a 25 anos de prisão! O crime do Dr. Óscar Biscet é ser um médico católico pró-vida, que luta por meios não violentos em defesa dos direitos civis dos cubanos e especialmente contra o aborto, a eutanásia e a pena de morte. Ele, juntamente com a sua mulher Elsa Morejón Hernández e outros amigos, criou a Fundação Lawton dos Direitos Humanos.

A situação carcerária deste prisioneiro de consciência e activista pró-vida é preocupante e a sua esposa lançou um apelo para que o seu marido receba assistência médica, pois o seu estado de saúde degrada-se de dia para dia em consequência das condições prisionais a que está sujeito, estando preso numa cela sem cama, sem iluminação, sem ventilação, sem sequer uma cadeira para se sentar e de onde só sai uma vez por mês para tomar ar! São estas as delícias do exótico paraíso da família Castro!

Este "prisioneiro de consciência" como já foi declarado pela Amnistia Internacional, depende dos medicamentos e antibióticos que a sua família lhe possa levar nas raras visitas que é autorizada a efectuar e que só são consentidas uma vez por trimestre!

O regime prisional a que o Dr. Óscar Biscet está sujeito viola todas as normas legais de qualquer País civilizado e até convenções internacionais. Além de preso, ele tem sido ainda sujeito a tortura psicológica. A sua esposa, Elsa Morejón, divulgou uma mensagem onde o Dr. Óscar Biscet confessa que "cumprir uma condenação é muito difícil para os réus, ainda para mais quando trancam um homem de paz pelo exercício da sua liberdade de pensamento. Durante estes anos de cárcere, vi coisas ignominiosas que não posso detalhar com minhas palavras, por tão perversas e atentatórias que são contra os bons costumes de uma sociedade civilizada. Apesar desta difícil situação não me intimido nem dou um passo atrás no meu pensamento. Cumprirei esta injusta condenação até que o Deus Altíssimo lhe ponha fim".