O presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 pediu aos jovens algarvios que convidem os seus amigos e conhecidos para que todos estejam no evento que vai decorrer pela primeira vez em Portugal, entre 1 e 6 de agosto de 2023.

D. Américo Aguiar falava aos jovens presentes na vigília de oração, que teve lugar na passada sexta-feira à noite em Vila Real de Santo António, após a receção dos símbolos da JMJ vindos de Espanha.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Aquele responsável disse que “no verão de 2023 existirão em Portugal 1,8 milhões de jovens portugueses, com idade entre 14 e 30 anos”, que todos querem que estejam na jornada. “Queremos que o convite chegue a todos através de cada um de vós. Hoje sois nomeados embaixadores da JMJ, porque queremos que eles também descubram este tesouro que é Cristo vivo que nos ama e nos salva. É isso que o Papa Francisco também nos pede. Que ao descobrir este tesouro sejamos capazes de ajudar os outros também a fazer essa descoberta e ao mesmo tempo descobrirmo-nos uns aos outros como tesouros que também somos para a Igreja, para a família e para a sociedade”, afirmou.

D. Américo Aguiar realçou assim que “o importante não é aquela semana” da JMJ. “O importante é o que fizermos todos até lá”, justificou, desejando que os objetos depositados pelos jovens junto à cruz signifiquem “este caminho” que farão “todos uns com os outros”. Aquele responsável apelou a que caminhem juntos e sejam “capazes de acertar a velocidade de maneira que ninguém se sinta deixado para trás”.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Em declarações à Agência Ecclesia, D. Américo Aguiar considerou que a peregrinação dos símbolos servirá também para “fazer acordar, gritar e tornar presente em toda a sociedade os sonhos dos jovens que têm estado um bocadinho esquecidos e adormecidos por razão da pandemia”. Na vigília de oração, o bispo rezou ainda “pelos jovens de La Palma que sofrem com os efeitos do vulcão”.

D. Américo Aguiar, que presidiu à vigília de oração, considerou viver-se “um momento histórico”. “Histórico para a igreja do Algarve, para a Igreja em Portugal, para a Igreja no mundo e para a humanidade”, sustentou, lembrando que aquelas peças “já percorreram o mundo inteiro”. “Já tiveram o toque e o cruzamento do olhar de milhões de jovens do mundo inteiro”.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

“Há muito sonho, muitas lágrimas, muitos sorrisos, muitos projetos, muita vida que já se cruzou com esta Nossa Senhora e com esta cruz. E agora são os nossos olhares, os nossos toques, é a vida de cada um de nós que aqui se cruza com os símbolos da JMJ”, afirmou, acrescentando: “Durante este mês no Algarve vamos ter a possibilidade de proporcionar a muitos jovens – e gostaríamos que fosse a todos os jovens – esta possibilidade de tocar a sua vida com a cruz e o ícone das jornadas”.

com Agência Ecclesia