Rota_vicentinaUm percurso equestre deve ser integrado na Rota Vicentina, somando-se aos percursos pedestres já existentes, revelou a coordenadora do projeto, que sublinhou o crescimento de turistas interessados no turismo da natureza em Portugal.

Marta Cabral, que hoje participou no workshop técnico “Turismo Equestre em Portugal – Oportunidades de Desenvolvimento”, em Queluz, referiu que numa primeira fase o foco será dinamizar a oferta das empresas locais e identificar quais os alojamentos que podem integrar este percurso com cavalos.

“Sentimos que estamos numa fase que pode ser relativamente fácil e rápido estruturar a mesma rota para acolher percursos equestres”, disse Marta Cabral, indicando que o percurso em cavalo deverá ser feito pelo caminho histórico, os trilhos quem ligam vilas e aldeias.

O percurso pedestre é formado pelo caminho histórico e pelo trilho dos pescadores, que é feito ao longo da costa. A Rota Vicente une Santiago do Cacém ao Cabo de S. Vicente.

Para a responsável, o turismo equestre “está em pleno crescimento” na região.

“Relativamente ao mercado internacional, genericamente, está a crescer muitíssimo, por se estar a procurar o turismo de natureza com serviços associados”, notou.

Ao nível do mercado interno, que era “praticamente inexistente não há muito tempo atrás”, “tem vindo a crescer”, sobretudo nos passeios com curta duração, mas ainda assim é “residual”, afirmou a responsável.

“Mas acreditamos que tem potencial para crescer também”, analisou.

Marta Cabral reconheceu que o turismo equestre é caracterizado como “férias relativamente caras”, mas que na Costa Vicentina são “férias relativamente económicas, por terem uma excelente relação qualidade/preço”.

O workshop de hoje foi organizado pelo Turismo de Portugal e dirigido a agentes privados e públicos do setor para debate de ideias e partilha de exemplos nacionais e internacionais.

No evento de hoje foi lançado o primeiro guia técnico destinado ao desenvolvimento do turismo equestre, que pode ser consultado no endereço de internet.

O guia inclui serviços e valências de mais de 30 empresas de animação turística e alojamento nas regiões do Porto e Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve.

Para breve está prevista a disponibilização de uma versão em inglês.