O bispo do Algarve alertou na Eucaristia da entrada do novo pároco da Conceição de Faro e de Pechão para a questão da subsistência dos sacerdotes.

D. Manuel Quintas considerou que um padre que serve as suas paróquias deve encontrar nelas o apoio necessário para o seu sustento. “Não deveis pensar como muitos pensam: «aquele ou aquela que é religiosa, frade ou bispo religioso, não precisa, a comunidade pensa nele». Não, não é assim. Estamos totalmente errados”, advertiu na Missa a que presidiu na igreja matriz de Pechão.

Aquele responsável católico lamentou que alguns pensem “que o bispo recebe dinheiro do governo, do Papa, da Santa Sé ou que [o Santuário de] Fátima distribui dinheiro por todo o lado”. “É ao contrário. Vai é daqui para fora”, explicou, garantindo que “não vem dinheiro de lado nenhum”.

D. Manuel Quintas explicou ainda que “a diocese vive com aquilo que as paróquias dão”. “Vivemos de maneira modesta, simples. Não penseis em grandezas porque isso não acontece, está só na nossa cabeça”, concluiu.