A iniciativa, que teve lugar durante a manhã, simultaneamente, no Centro Social e Paroquial de Loulé, para os catequistas do sotavento algarvio, e no Centro Pastoral e Social de Ferragudo, para os catequistas do barlavento algarvio, destinou-se não só aos educadores daquele ano de catequese como também aos do 4º e 5º anos, igualmente constituintes da segunda etapa do itinerário catequético.

No encontro em Ferragudo, orientado pela irmã Maria de São Paulo Monteiro, responsável pelo Setor Diocesano da Catequese da Infância e da Adolescência, estiveram 17 participantes e, em Loulé, estiveram 37 participantes, tendo este encontro sido orientado pelo padre Flávio Martins, diretor do Secretariado da Catequese da Diocese do Algarve.

Esta iniciativa teve como objetivo apresentar algumas orientações de trabalho com o novo guia e catecismo do 6º ano e dividiu-se em duas partes: a primeira destinou-se à apresentação do catecismo e elucidação da sua utilização na catequese e a segunda metade foi composta por trabalhos de grupos com vista à preparação de uma catequese daquele ano.

Aos presentes em Loulé, o padre Flávio Martins explicou que aquele catecismo, que conduz à “profissão de fé”, tem como objetivo levar a “redescobrir a verdade da fé”, uma vez que a segunda etapa do percurso catequético preconiza uma “síntese da fé cristã”. “No final deste ano, o que se requer dos catequizandos é que eles saibam porque é que professam a fé em Jesus Cristo. Que eles sejam capazes de fazer uma síntese da fé cristã. Recebemo-los na sua infantilidade e vamos prepará-los para a sua adolescência e juventude. Então temos de os formar bem naquela que é a razão da nossa vida: Jesus Cristo”, frisou aquele responsável, sublinhando a necessidade de levar os catequizandos a “descobrir que ser cristão é seguir Jesus Cristo e ser levado à comunhão trinitária com Deus” porque “dessa comunhão brotará a comunhão com os outros e com o serviço caritativo”.

O sacerdote sustentou, por isso, que esta é uma “etapa muito importante” na formação dos catequizandos. “Se eles não tiverem bem definida aquela que é a sua fé, quando chegarem ao Crisma, vão-se embora”, advertiu, evidenciando a “grande responsabilidade” dos catequistas nesta etapa.

Samuel Mendonça