Através de análises de radiocarbono efetuadas a hastes de veado encontradas junto do achado arqueológico, os arqueólogos acreditam que se trata de uma lápide funerária com uma datação não posterior a 390 AD, onde é possível ler o nome “Yehiel” seguido de outras letras ainda por decifrar.
Segundo Dennis Graen, responsável pelas escavações na villa romana situada perto de São Bartolomeu de Messines, “Jordi Casanovas Mira [especialista na área das inscrições hebraicas da Península Ibérica], do Museu Nacional d’Art de Catalunya, Barcelona (…) não tem dúvidas que se lê o nome «Yehiel» – nome que surge na Bíblia.”
Espera-se que a equipa de arqueólogos retome às escavações no próximo verão: “O nosso desejo é saber mais acerca das pessoas que aqui viveram” e “claro que queremos responder às questões inerentes à inscrição hebraica”, afirmou Dennis Graen.
O ‘FOLHA DO DOMINGO’ relembra que estas escavações têm o objetivo de estudar a economia dos habitantes da Lusitânia que habitavam no barrocal algarvio.