Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Regressados a Castro Marim, os cerca de 60 estudantes da Faculdade de Arquitetura de Lisboa, que no ano passado ali iniciaram uma missão de três anos, voltaram este mês para dar continuidade àquele projeto.

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A iniciativa realizou-se no âmbito do projeto católico ‘Missão País’, criado em 2003 a partir do Movimento de Schoenstatt que já organizou e desenvolveu mais de 154 missões universitárias a partir de várias faculdades de Portugal, envolvendo mais de 2500 jovens missionários.

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Os estudantes regressaram àquela vila para retomar a missão que os levou a evangelizar a população local através do testemunho da fé em Jesus Cristo, do serviço e da caridade. Ao longo da semana de 4 a 11 deste mês contactaram, no âmbito da missão externa, os habitantes locais porta-a-porta, levando-lhes a Mãe Peregrina, uma imagem de Nossa Senhora de Schoenstatt, um dos símbolos que carateriza a ‘Missão País’ que este ano teve como lema “A paz esteja em tua casa”.

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Para além da comunidade da visita porta-a-porta, que contactou os moradores e fez companhia às pessoas mais sozinhas, os jovens dividiram em mais três comunidades que prepararam o teatro que teve lugar no passado dia 9 de fevereiro na biblioteca municipal e que visitaram ainda o lar de terceira idade da Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim e a escola.

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Bernardo Manoel, participante e dos dois chefes gerais da missão, explicou ao Folha do Domingo que o grupo que foi ao lar promoveu a animação dos utentes da instituição, falou com eles e até promoveu a celebração de uma eucaristia presidida pelo padre Hugo Gonçalves, pároco da paróquia do Campo Grande (Lisboa), que acompanha a missão em Castro Marim. “As pessoas choraram porque há muito tempo não tinham uma missa no lar”, contou.

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Bernardo Manoel contou haver “muitos jovens para quem esta experiência é o primeiro contacto com fé”. “É uma semana para nos entregarmos totalmente ao outro”, completou, acrescentando haver pessoas que a partir daquela experiência começam a trilhar um caminho de aprofundamento da fé. “Queremos que no final do terceiro ano continuem a fazer o que estão cá a fazer que é missionar e ajudar as outras pessoas”, rematou.

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Um dos párocos de Castro Marim testemunhou ao Folha do Domingo que aquela experiência constitui uma mais-valia para a paróquia. O padre Adelino Ferreira assegurou que a missão incentiva não apenas os jovens, mas também outros paroquianos, para além de chegar a muitas pessoas que normalmente não participam na comunidade paroquial.

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Para além de Castro Marim, o Algarve voltou a contar também este ano com uma missão em Aljezur que concluiu o triénio da sua realização. As missões são semanas de apostolado e de ação social que decorrem durante três anos consecutivos no período de interrupção de aulas entre o primeiro e o segundo semestres, divididas em três dimensões complementares: externa, interna e pessoal.

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