Economia

Ainda há muitos turistas retidos nos hotéis algarvios e para dar uma resposta ao problema os preços estão a ser reduzidos e os operadores convidados a tratar da crise com delicadeza, disse hoje o presidente do Turismo do Algarve.

O escoamento dos turistas é o principal problema que os operadores do Algarve enfrentam hoje porque não há motoristas suficientes para conduzir os autocarros e, por isso, apelam a uma maior articulação com a CP.

Pelo menos 84 voos com partida ou chegada de aeroportos portugueses foram cancelados hoje, segundo informação do "site" da ANA, devido ao encerramento do tráfego aéreo em vários países europeus provocado pela nuvem de cinzas vulcânicas.

Numa quinta-feira de abril embarcam cerca de sete mil pessoas no Aeroporto de Faro e para evitar o desgaste, os passageiros estão a ser aconselhados a contactarem as companhias aéreas para resolver o problema de cancelamento de voos.

A zonas das partidas e chegadas do aeroporto de Faro transformou-se hoje numa imensa sala de espera onde centenas de passageiros, que viram os seus voos cancelados, dormem, jogam cartas, fazem palavras cruzadas ou dão comida aos filhos.

O aeroporto de Faro registou já o cancelamento de 28 voos provenientes do Reino Unido e Irlanda, segundo o "site" da ANA - Aeroportos de Portugal.

Com o prazo para pagar as rendas de 80 lojas da Alicoop prestes a expirar, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) pediu hoje uma intervenção urgente e direta da Governadora Civil de Faro.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve informou hoje que está aberta uma nova fase de candidaturas aos Sistemas de Incentivos às empresas do Programa Operacional Algarve 21 do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).

Os últimos 16 supermercados da cadeia algarvia Alisuper em funcionamento “vão ter de fechar até ao final de abril", apesar dos apelos dos trabalhadores contra essa decisão, confirmou hoje à Lusa o presidente da Alicoop.

O desemprego é "o maior problema económico e orçamental" do país e durante os quatro anos de aplicação do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) provocará perdas de "quase 100 mil milhões de euros", afirmou esta terça feira Francisco Louçã.