O bispo do Algarve considerou que os catequistas têm um “papel fundamental” na recuperação das comunidades da pandemia.
“Confio plenamente que será a partir de vós e do vosso serviço que conseguiremos recuperar a vida e a vitalidade das nossas comunidades paroquiais neste pós-pandemia”, afirmou D. Manuel Quintas, considerando que esse trabalho será feito juntamente com os párocos e demais responsáveis paroquiais.
O bispo diocesano, que manifestou “o seu reconhecimento aos catequistas pelo seu serviço à Igreja diocesana”, falava no passado sábado, na introdução à conferência online que assinalou o Dia Diocesano do Catequista.
“Quero reconhecer a cada um de vós, sobretudo esse serviço, a vossa disponibilidade, a vossa disposição, a vossa criatividade mesmo em tempo de pandemia para levar para a frente este serviço nas vossas paróquias e comunidades. Não tem sido fácil, eu sei. E muitos de vós partilhais comigo essas dificuldades. Mas sei também – e isso conforta-me e estimula-me até na minha missão de bispo diocesano – da vossa coragem, da vossa determinação”, prosseguiu.
do Papa
O bispo referiu-se à instituição, “pela primeira vez na Igreja”, do ministério de leitores e acólitos e também do ministério do catequista a leigos e leigas que o Papa viria a realizar no dia seguinte. “Abre a porta, de certa maneira, a que nas dioceses aconteça o mesmo. Aliás, as Conferências Episcopais, nomeadamente a nossa, estão a trabalhar nesse sentido”, adiantou, considerando ser o “reconhecimento de toda a Igreja pela vocação e missão do catequista através da instituição deste ministério, um ministério que radica no batismo e não no Sacramento da Ordem”. “É a partir daí que brota na Igreja o sentido da sua ministerialidade, neste complemento de carismas e ministérios. De certa maneira é por aí que passa também a sinodalidade”, concluiu D. Manuel Quintas.