Por outro caminho, que os levou até ao mesmo destino, foram os nove ciclistas, pedalando ao longo de cerca de cinco quilómetros.
Antes, todo o grupo foi acolhido junto à estação de comboio com a introdução à atividade e à parábola bíblica do semeador. Ali receberam um pequeno saco com trigo, o diário de bordo e as pistas para o percurso constituído por três paragens. Em cada paragem leram um versículo da parábola e iniciaram a reflexão que foram convidados a continuar ao longo do restante trajeto, cujas conclusões seriam depois anotadas no caderno na paragem seguinte.
Ao longo do percurso, através de momentos marcadamente simbólicos, os participantes foram convidados a refletir sobre o «terreno» que é a vida de cada um – endurecido ou fértil, com pedras ou espinhos – e sobre a forma como este se adequa à «sementeira» que Deus quer fazer.
À chegada ao destino, na capela, fez-se a síntese da reflexão feita, apontando a um projeto de vida. O padre Pedro Manuel, diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional (SDPV), pediu aos jovens para serem terra fértil. “Cada um há-de descobrir qual o melhor caminho para si, para fazer «germinar» a sua «semente»”, metaforizou, acrescentando que “para uns poderá ser pela vivência comunitária das suas paróquias”, enquanto que “para outros poderá ser, a partir da sua disponibilidade interior, a vida consagrada ou o sacerdócio”. “O importante é que cada um descubra qual é a «terra» que Deus coloca no seu coração, qual a «terra» onde a «semente» da palavra de Deus pode «germinar»”, salientou, exortando todos a “lançar a «semente» à «terra»”, simbolicamente entregue num tubo de vidro, e a “fazer da «terra» boa que é a nossa vida um «pomar» onde o Senhor quer passear”.
Após o almoço partilhado para recuperar energias decorreu a apresentação do canal do SDPV no YouTube, que brevemente estará disponível na Internet, e que contará com os testemunhos vocacionais do padre António de Freitas, sacerdote diocesano, da irmã Leonor Bernardino, carmelita missionária, e da irmã Virgínia Maria da Ressurreição, carmelita descalça.
A presença em mais uma rede social consistirá, por agora, apenas na divulgação de testemunhos vocacionais, mas no próximo ano pastoral terá outras finalidades. “Estamos a pensar num retiro online com, por exemplo, uma reflexão diária durante 15 dias para que cada pessoa possa ter um momento diário de oração”, adiantou o padre Pedro Manuel ao FOLHA DO DOMINGO, acrescentando que o novo canal online poderá servir também para disponibilizar algumas apresentações para iniciativas de cariz vocacional como orações, vigílias ou encontros.
Depois da apresentação do canal no YouTube, a tarde terminou com uma oração cantada.