Igreja

Os santuários constituem uma parte essencial da identidade da Igreja católica, mas as suas directrizes e prioridades são muitas vezes estabelecidas sem articulação com os planos pastorais das dioceses em que se inserem.

A quase totalidade das 20 dioceses portuguesas dizem registar uma afluência “significativa” de visitantes que querem conhecer as suas riquezas culturais e paisagísticas, mas 12 não têm Pastoral do Turismo organizada.

D. António Vitalino Dantas assegurou à FOLHA DO DOMINGO que o balanço do Encontro Nacional dos Secretariados Diocesanos da Mobilidade Humana, realizado em Ferragudo, é positivo mas implica agora concentração na sua continuidade.

D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve e vogal da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, faz um “balanço positivo” do Encontro Nacional dos Secretariados Diocesanos da Mobilidade Humana, subordinado ao tema “Turismo: Oportunidades de Evangelização”, realizado no Centro Pastoral e Social de Ferragudo desde a última segunda-feira, dia 5, até ontem.

A Pastoral do Turismo quer manter as igrejas e serviços de acolhimento abertos por mais tempo e em horários convenientes aos visitantes, recorrendo a voluntários com conhecimento em línguas estrangeiras.

A Sé de Silves, classificada como Monumento Nacional desde 1922, reabre portas já no próximo dia 17 deste mês, depois de um longo período de encerramento para obras de conservação e restauro que se iniciaram à oito meses atrás mas cuja necessidade vinha desde 2006.

A preocupação com os mais pobres deve ser uma das prioridades dos santuários, especialmente no “acolhimento, misericórdia e eucaristia, mas também em gestos solidários de partilha”.

D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve, recomendou esta Terça-feira a criação de “comissões diocesanas da Pastoral do Turismo”, destacando que este é um sector que não se pode resumir a determinadas partes do ano.

O Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, reconhece que as estruturas da diocese não têm meios para atender as solicitações dos turistas que visitam a região, especialmente durante o Verão.

Uma jovem de 20 anos da paróquia da Mexilhoeira Grande, vai em missão para a selva do Peru, durante mês e meio, colaborar com uma equipa da pastoral vocacional da província Mater Carmelli das Carmelitas Missionárias, num projecto que tem como objectivo “promover o desenvolvimento da comunidade a nível educacional, social, sanitário, cultural, religioso e de cuidados de saúde”.