
O chefe nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE) diz que aquele movimento da Igreja Católica “continua bem vivo e jovem porque continua a crescer”.
Em declarações ao Folha do Domingo, Norberto Correia considera que o método educativo escutista não é “do passado” porque “se renova com programas atualizados que continuam a ser cativantes para a juventude”, apesar das alterações da sociedade como é exemplo a constante evolução tecnológica. “A educação não formal que ministramos e que dedicamos aos nossos jovens continua a ser atual e apetecível para eles”, afirmou o dirigente no contexto do XII Acampamento Regional do Algarve do CNE que se realizou de 2 a 7 de setembro no Vale das Almas, em Faro.
O chefe nacional do CNE regozija-se com a colaboração voluntária de 14.000 adultos. “É muita dedicação e generosidade gratuita que a nossa sociedade dedica à formação dos jovens. Isto significa que afinal nem tudo está perdido”, refere, sublinhando que o “desafio” do movimento é o “de sempre”: “ajudar os jovens a crescer, a prepararem-se para a vida para que ela não seja agressiva para com eles”. “Se eles estiverem preparados saberão enfrentá-la, dominá-la e ser felizes. Esse é que é o nosso grande objetivo”, complementa.
Atualmente, o movimento escutista conta com mais de 25 milhões de elementos no ativo, dispersos por 216 países do mundo. O CNE foi fundado no dia 27 de Maio de 1923, por ação de D. Manuel Vieira de Matos, arcebispo de Braga, e está atualmente presente em todas as dioceses de Portugal, registando um efetivo de 73.000 associados (59.000 crianças e jovens e 14.000 adultos), sendo que no Algarve são cerca de 2.200 pertencentes a 32 agrupamentos.