Foto © Samuel Mendonça
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O núcleo do Algarve da Associação de Médicos Católicos Portugueses (AMCP) promoveu na passada segunda-feira um colóquio no qual se alertou para a “subversiva” ideologia do género.

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O tema tem sido abordado pelos dois últimos papas, tendo a última referência do Papa Francisco ao assunto sido feita no passado dia 15 deste mês, durante a audiência pública semanal que reuniu milhares de pessoas na Praça de São Pedro, no Vaticano. Francisco criticou a ideologia do género, numa catequese dedicada à importância da diferença entre homem e mulher na definição da família e do matrimónio.

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Na iniciativa do núcleo algarvio da AMCP, sobre o tema “O sexo – ideologia do género, homofobia”, que se realizou no auditório do Hospital de Faro, inserida na comemoração do centenário daquela associação, foi abordada a temática segundo o entendimento jurídico e cristão por Pedro Vaz Patto, juiz desembargador e presidente da Comissão Nacional de Justiça e Paz, e pelo padre António de Freitas, sacerdote da Diocese do Algarve.

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Ambos os oradores do colóquio, que contou também com a presença do bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, aludiram à forma como se está a tentar impor a ideologia em causa no ensino, quer privado, quer público, de alguns países europeus. Pedro Vaz Patto referiu-se aos princípios da Declaração Universal dos Direitos do Homem e da Constituição Portuguesa que podem ser invocados se a questão se colocar em Portugal e alertou que a ideologia do género “nega o significado da realidade objetiva”, procurando forjá-la por ter, em relação a ela, uma “perspetiva subjetivista e construtivista”.

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O padre António de Freitas alertou que a corrente pretende “aniquilar, anular, desestruturar e desconstruir o que Deus, pela natureza, inscreve em cada ser humano”, que tem vindo a ser sugerida como “verdade científica”, sendo “defendida por grupos filosóficos, ideológicos e partidários que têm como base o marxismo”.