As 63 mochilas com diverso material escolar oferecidas o mês passado por estudantes do 5º ao 9º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira, em Olhão, para alunos carenciados de São Tomé e Príncipe, já foram entregues àqueles destinatários.

Os dois contentores com diverso material, incluindo o escolar, chegou à cidade das Neves no final do mês de abril e foi já entregue às crianças.

As mochilas destinam-se a estudantes da Escola Mãe Clara do Projeto de Desenvolvimento Integrado de Lembá (PIDL), gerido pela Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC), que abrange o 1º e 2º ciclos do ensino básico com cerca de 1200 alunos.

O apoio ao PIDL está a ser promovido pelos sacerdotes da Congregação do Espírito Santo (espiritanos), também conhecidos como Missionários do Espírito Santo, no âmbito do ‘Abraçar a Missão’, um projeto de voluntariado missionário internacional de curta duração daquela congregação, iniciado em 2016 com Angola e alargado o ano passado a São Tomé e Príncipe.

Para além do material escolar, no âmbito da iniciativa ‘Mochila Solidária’, foram também enviadas para São Tomé e Príncipe 35 bicicletas novas, oferecidas por uma cadeia de lojas de material desportivo, para além de diverso material para construção civil, alimentos, ração para animais e roupa.

O padre Nuno Rodrigues, missionário espiritano e responsável pelo projeto ‘Abraçar a Missão’, testemunhou “a alegria foi imensa” com a chegada dos donativos.

Também a irmã Lúcia Cândido, responsável do PIDL, agradeceu a todos quantos contribuíram.

Ao Folha do Domingo, o padre Nuno Rodrigues explicou que tem havido muita adesão das escolas portuguesas à iniciativa das mochilas e também as catequeses paroquiais têm contribuído com doações de material escolar. O sacerdote acrescentou que também no Algarve tem havido “uma grande divulgação” e que está também a promover uma campanha de doação de plasticina para levar no próximo verão.

O Paulinus Anyabuoke, que tem estado a promover a iniciativa das mochilas no Algarve, acrescentou que a mesma “está a dar um bom resultado”. “Já visitamos várias paróquias e também algumas escolas e estamos a ter uma boa colaboração da parte dos párocos, dos jovens, da catequese e catequistas. Está a correr bem”, considerou.