O protesto seguiu-se à criação de um abaixo-assinado entregue na quinta-feira na Câmara de Faro, com 3.205 assinaturas e cujos promotores acusam o município de estar a contribuir “para o suicídio acelerado do comércio local”.

Os manifestantes que estiveram hoje no Largo do Carmo exigem que o executivo de Macário Correia baixe os preços dos lugares já existentes na cidade e não chegue a instalar os novos. Apontando o impacto negativo da medida no comércio local, já a atravessar algumas dificuldades, os manifestantes afirmam que os potenciais clientes da Baixa da cidade procurarão locais com estacionamento gratuito, como os hipermercados e centros comerciais, onde para além de estacionamento gratuito podem encontrar melhores condições e mais segurança.

O movimento autárquico Com Faro no Coração também se associou ao abaixo-assinado e manifestação, afirmando que a existência de mais parquímetros na cidade só irá acelerar a falência das empresas, criar desemprego e desertificar a cidade.

Também o PCP/Algarve criticou hoje a instalação de novos parquímetros na cidade, acusando Macário Correia de ter escolhido “um momento de dificuldades galopantes de carácter económico e social, que atingem a generalidade da população farense e particularmente o comércio tradicional” para os implementar.

Liliana Lourencinho com Lusa