Em comunicado, a universidade diz que a situação foi detetada há alguns dias no decorrer dos trabalhos de investigação dos seus laboratórios, tendo logo de seguida informado a Fagar, empresa que gere o sistema municipal.
Segundo a universidade, a empresa "reconheceu que os níveis de cloro na água distribuída não atingiam os valores de referência" e tratou de tomar medidas para repor os níveis para garantir a qualidade da água para consumo público.
Contudo, segundo a Universidade do Algarve, a reposição dos valores de referência de cloro iniciada no final da semana passada pela Fagar "não irá solucionar de imediato a questão", já que poderá gerar "transitoriamente uma situação de desequilíbrio inverso".
Como tal, a universidade decidiu, tal como já tinha feito no início do processo, na passada semana, suspender novamente o consumo de água proveniente da rede de abastecimento público no "campus" de Gambelas.
"A primeira comunicação da Fagar criou expetativas de que a questão poderia estar resolvida, o que, na verdade, ainda não se verificou, razão pela qual está novamente suspenso em Gambelas o consumo de água", diz a universidade.
A universidade diz ainda aguardar que a solução, que deverá ser encontrada em conjunto pela universidade, Fagar e Administração Regional da Saúde (ARS) possa "a breve prazo" permitir a "utilização plena da água de consumo público".
A agência Lusa tentou falar com a administração da Fagar, reitoria da Universidade do Algarve e autoridade de saúde pública regional mas tal não foi possível até ao momento.
Lusa