Ajudar os passageiros no fornecimento de alimentação, apoio médico ou alojamento temporário são os objetivos principais da criação daquele balcão especial, onde estarão a trabalhar de forma articulada representantes da ANA -Aeroportos, Governo Civil de Faro e do Turismo do Algarve.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve também criou corredores para fornecimento de medicamentos hospitalares a cidadãos sujeitos a medicação continuada, lê-se no comunicado enviado à comunicação social.

Os turistas que precisem da renovação de receituário de medicamentos de prescrição médica obrigatória devem dirigir-se ao Hospital de Faro ou ao Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, no pólo de Portimão, avisam as autoridades algarvias.

Os doentes que não possuam condições para pagar os tratamentos devem pedir apoio aos respetivos consulados ou dirigir-se ao balcão especial criado no Aeroporto de Faro.

Uma equipa da Cruz Vermelha Portuguesa está também no Aeroporto de Faro para ajudar os passageiros impedidos de seguir viagem devido à interdição do espaço aéreo provocada pela erupção do vulcão na Islândia.

O presidente do Turismo do Algarve estimava terça feira que existiam 15 a 20 mil passageiros retidos na região e que cerca de 40 mil turistas não deram entrada no destino.

Uma enorme nuvem de cinzas libertadas por um vulcão na Islândia, que entrou em erupção em 14 de abril, afetou o tráfego aéreo em quase todo o espaço europeu, tendo sido cancelados milhares de voos, nos últimos sete dias.

Lusa