Segundo o também líder da Comunidade Inter-Municipal do Algarve, as regiões de Lisboa e do Algarve foram excluídas do programa por estarem em "phasing-out", ou seja, com um nível de vida acima da média da da União Europeia.
"O Governo entendeu que Lisboa e o Algarve estão excluídos do programa o que é uma situação injusta pois os jovens não têm culpa do local onde nasceram", disse Macário Correia em declarações à Lusa.
Segundo o autarca, apesar do programa de estágios ter sido anunciado a nível nacional, "com pompa e circunstância", os jovens que agora "baterem à porta" da Câmara de Faro vão ter que ouvir um "não".
"Apelo ao Governo para que encontre soluções de forma a não defraudar a expetativa dos jovens", declarou Macário Correia, considerando estar perante uma situação de "discriminação negativa".
O PEPAL visa possibilitar uma experiência profissional a 1.045 jovens, durante um ano, em câmaras municipais, juntas de freguesias e associações de municípios.
A 3ª edição do PEPAL, financiado por fundos comunitários, colocou 915 estagiários em câmaras municipais, 94 estagiários em juntas de freguesia e 36 em associações de municípios de todo o país.
Os estagiários licenciados vão receber uma bolsa correspondente a dois salários mínimos (actualmente o Salário Mínimo Nacional é de 450 euros) e os estagiários de formação técnico-profissional recebem uma bolsa correspondente a um salário mínimo e meio.
Lusa