A proprietária terá informado em outubro a autarquia de que queria proceder à limpeza do edifício, quando na verdade iniciou uma operação de substituição de telhas à revelia da Câmara e sem qualquer pedido de licenciamento.

Em declarações à Lusa, fonte da autarquia explicou que, por ser considerada uma obra de alteração, a substituição da cobertura de um edifício por materiais diferentes dos originais tem que ser licenciada.

Ao verificar que a obra estava a decorrer sem autorização a autarquia decidiu embargá-la na semana passada, contudo, os trabalhos persistiram “mesmo à margem da lei” o que obrigou o executivo a tomar medidas mais drásticas.

Assim, foi determinada a posse administrativa do edifício a partir de hoje, que vigorará pelo mesmo prazo que dura o embargo (seis meses), concluiu o chefe de gabinete da Câmara de Faro, Cristóvão Norte.

Lusa