“Está iminente a colocação desses equipamentos, decorrendo já o processo de consulta aos empreiteiros”, informou hoje o presidente da Amal, referindo que o Governo não está interessado no diálogo com os autarcas algarvios.
Em comunicado divulgado hoje, e após o Conselho Executivo da Amal se ter reunido na segunda-feira à noite, Macário Correia refere que protestar e recusar coletivamente o pagamento das portagens é a melhor forma de lutar contra a “injustiça”.
Em outubro, a AMAL admitia a colocação de portagens na A 22 desde que essa solução fosse introduzida apenas após a conclusão das obras de requalificação da EN125, mas hoje a Comunidade Intermunicipal reage com medidas duras após constatar que o Governo “decidiu dar instruções para a colocação de 10 pórticos na Via do Infante, com vista à implementação de portagens”.
A AMAL solicitou a 04 de outubro uma reunião urgente com o primeiro-ministro para pedir o adiamento da introdução de portagens na A22 até à Estrada Nacional 125 estar requalificada, tendo reiterado o pedido de encontro a 09 de novembro.
O presidente da AMAL já tinha criticado na quarta-feira passada a iminente colocação de pórticos para portagens na Via do Infante sem haver diálogo com os municípios, que aguardam há dois meses por uma audiência com o primeiro-ministro.
A comissão de utentes da Via Infante regressou sexta-feira transata aos protestos de rua contra as portagens na A22 com uma “marcha de indignação” e um buzinão na Estrada Nacional 125.
Lusa