Em declarações à Lusa, o presidente da autarquia, Desidério Silva, afirmou que a ideia é transformar a cantina da Câmara, onde são servidos almoços aos funcionários, num refeitório social, aberto todos os dias das 18.00 às 20:00.
Estas 100 pessoas, que representam mais de 40 famílias e alguns indivíduos, foram previamente identificadas como carenciadas pelos serviços de Ação Social da autarquia em articulação com instituições de solidariedade social.
“A alimentação é uma questão básica que não pode falhar”, afirma Desidério Silva, apelando a que as famílias carenciadas “não tenham vergonha de pedir ajuda” pois há formas de o fazer “sem serem muito expostas”.
A comida será confecionada na cantina por cozinheiros voluntários – já se ofereceram para ajudar no total cerca de 60 pessoas -, e as pessoas podem optar por comer no refeitório ou levar as refeições para casa.
Os alimentos são na sua maioria oferecidos por pequenos comerciantes, grandes superfícies, restaurantes ou hotéis, acrescentou Desidério Silva.
Com esta iniciativa o autarca pretende dar resposta às famílias mais necessitadas do concelho em regime de continuidade.
Lusa