“Já equacionámos isso [apresentar uma providência cautelar] e não está fora de causa fazê-lo”, admitiu Macário Correia, que lamenta que a reunião com o Governo aconteça cinco meses depois do primeiro pedido.
Macário Correia falava no fórum “Portagens no Algarve – Impacto Económico e Social”, uma iniciativa da Plataforma de Luta Contra as Portagens na Via Infante que reuniu cerca de 150 participantes, entre autarcas, empresários, deputados e cidadãos.
Segundo o líder da AMAL, um dos organismos signatários do manifesto contra a introdução de portagens na A22, “estão a ser feitas diligências” e “já foram dadas instruções” à Euroscut para a colocação de pórticos naquela via.
“Queremos, nestas semanas que faltam em relação a essa intenção [instalação de pórticos], procurar demover o governo [da introdução de portagens] não querendo quebrar a solidariedade com a crise nacional e com as contas públicas”, afirmou.
Macário Correia lembrou ainda que o Algarve é a região que mais contribui “per capita” para a receita fiscal do Estado.