D. Manuel Quintas lembra que a obra mostra “o exegeta, o mestre, o teólogo, o pastor e o cristão”, facetas que convergem todas para “o místico que se detém contemplativo, fascinado pela pessoa d’Aquele que motiva o seu estudo e que é razão de ser da sua vida”: Jesus Cristo.
Lembrando que a trilogia começou a ser elaborada nas férias de 2003, ainda antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa, o prelado destaca, por isso, primeiro “o professor, o exegeta, o mestre e o teólogo”, que “faz jus à razão em exigente, mas serena, procura da verdade a respeito de Jesus de Nazaré”, e depois evidencia o Papa, “como pastor, solícito por toda a Igreja; como sucessor de Pedro, chamado a manifestar uma radical entrega do coração e da vida a Cristo e ao rebanho que, cada dia, é convidado a apascentar”. “E este livro também responde a essa missão do Papa”, acrescenta D. Manuel Quintas.
Na iniciativa, promovida pela Diocese do Algarve em parceria com a Paulinas Livraria e a Principia Editora e que teve lugar, no passado dia 25 de março à noite, no Seminário São José, em Faro (ver notícia), o bispo diocesano salientou a importância de se viver a Quaresma conduzido por este livro ou então, particularmente, a Semana Santa, lembrando que o mesmo se lê “com agrado”. “É uma leitura estimulante pela novidade que tem, pela interioridade que sugere e pela dimensão contemplativa”, considerou, lembrando que a obra “está a despertar interesse fora do âmbito eclesial e confessional”. “Em poucos dias, este livro passou a ser dos mais vendidos: o segundo lugar do top Bertrand e do top do El Corte Inglés e o quarto lugar do top Fnac”, informou.
D. Manuel Quintas desejou ainda que os leitores consigam encontrar Jesus por ser este o “objetivo a que o Papa se propôs ao escrever este livro”. “Cada uma das páginas devia ser um degrau neste encontro com Cristo”, concluiu.
Samuel Mendonça