Contudo, as bancadas da CDU e do grupo de eleitores "Cidadãos com Faro no Coração" (CFC) na AM lembraram que a contratação daqueles profissionais não vai colmatar a carência de meios humanos e operacionais das forças de segurança.
Segundo um dos deputados da CDU, apesar de os guardas poderem alertar a polícia em caso de problemas, como a polícia "não tem meios" acaba por ficar "tudo na mesma", tornando a sua contratação uma espécie de "caridade" para os comerciantes.
A deputada do grupo CFC apresentou mesmo uma proposta de alteração ao regulamento no que respeita à revogação da contratação dos guardas, mas esta foi recusada apesar dos votos favoráveis dos deputados da CDU, BE e da própria.
Na proposta de alteração pedia-se que em vez de ser o presidente a revogar a contratação dos guardas fosse a autarquia a fazê-lo, sob proposta do presidente.
Um dos deputados da bancada do PS alertou ainda para o facto de a idade para o exercício da função estar fixada entre os 21 e os 55 anos, o que exclui automaticamente os candidatos que estiverem reformados das forças de segurança.
De acordo com Macário Correia o assunto foi analisado com as forças de segurança e não houve intenção de excluir ninguém, contudo, o presidente salientou ser preferível dar emprego a alguém em início de carreira do que a um reformado.