O percurso requalificado estende-se por 1,5 quilómetros e corresponde ao anel que envolve a marina e a maioria dos hotéis de Vilamoura, explicou à Lusa o presidente do Conselho de Administração da Inframoura, Nuno Sancho Ramos.
Além dos milhares de peões, em agosto chegam a circular por hora na baixa de Vilamoura cerca de 1.500 carros, mas estudos encomendados pela empresa indicam que a capacidade daquele espaço é de apenas 500 carros por hora.
O risco de acidentes e atropelamentos gerados por esse movimento levaram a Inframoura a lançar um novo conceito de mobilidade, “ao nível do que se faz noutros países da Europa”, refere Nuno Ramos.
Nesse sentido, o passeio e a estrada foram nivelados segundo a mesma cota e as duas faixas de circulação automóvel que existiam no percurso foram convertidas em apenas uma, para evitar ultrapassagens e obter espaço para peões e ciclistas.
A aproximação à passadeira passou também a ser percetível aos invisuais por ter um pavimento diferente e a maior parte da calçada dos passeios foi substituída por um piso mais confortável, igual ao dos “courts” de ténis, precisa.
Para evitar que os residentes e turistas que ali passam férias levem os carros para o centro, a Inframoura vai também implementar à noite e a partir de 1 de julho três carreiras de transporte urbano para servir toda a zona residencial.
No próximo ano também a Marina de Vilamoura começará a ganhar uma nova face, com a requalificação do seu anteporto, que inclui um complexo de edifícios com lojas, restaurantes, apoio aos estaleiros e a nova sede da Lusort, que gere a marina.
O projeto, encomendado por aquela empresa e elaborado pela Broadway Malyan, inclui um conjunto de palas onduladas, que cobrirá a maioria dos edifícios.
O futuro anteporto irá acrescentar mais pontos de amarração, para barcos de maior porte, aos mil já existentes na Marina de Vilamoura, a maior do país.