Macário Correia disse que alguns estrangeiros provenientes de países da Europa ficam a residir na região “por necessidades económicas de emprego”, enquanto outros permanecem “para gozar a parte mais outonal da vida, no período da reforma, muitas vezes em habitação permanente, noutras circunstâncias em habitação secundária”.
“Mas é uma região cujo clima e cuja economia tem um potencial de atração de populações que é de relevar”, acrescentou
O presidente da AMAL comentou assim os dados preliminares dos Censos2011, que demonstram um crescimento de 1,9 por cento da população em Portugal, mas de 3,2 no Sul do país, em grande medida devido à subida de 14 por cento do Algarve, uma vez que todas as zonas do Alentejo registaram descidas entre os 6,4 e 2,1 por cento e apenas a Lezíria do Tejo também subiu 2,9 por cento.
“É um facto evidente que a economia do Algarve tem uma dinâmica especial e daí esse poder de atração de populações”, frisou o também presidente da Câmara de Faro.