Em entrevista à agência Lusa hoje divulgada, o presidente do INEM disse que três dos cinco helicópteros atualmente ao serviço do INEM a nível nacional poderão deixar de trabalhar à noite, já que a sua produção naquele período se tem revelado muito reduzida.
Em causa, segundo Miguel Soares de Oliveira, estão os dez milhões de euros por ano que custa a manutenção em atividade daqueles aparelhos 24 horas por dia e as poucas saídas à noite das aeronaves estacionadas em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé.
Macário Correia argumentou que, ainda que o número de casos atendidos seja pequeno, “uma saída que seja pode salvar vidas”, pelo que, em seu entender, se justifica a manutenção do serviço 24 horas por dia.
“Pode haver um plano de contenção de despesas com redução de vários itens, mas talvez fosse de preservar a operacionalidade do equipamento, porque pode levar ao salvamento de pessoas”, reforçou o também presidente da Câmara de Faro.
O autarca sublinhou as vantagens comparativas dos helicópteros relativamente aos veículos terrestres, “em alguns casos muito especiais e graves”.
Lusa