“Temos um novo plano para pagar atempadamente aos fornecedores”, disse à Lusa o presidente da associação, Pedro Barros, confessando que a situação financeira da Academia necessita de um plano de recuperação financeira, mas esclarecendo que “não é dramática”.

Segundo Pedro Barros, a realização de uma auditoria externa poderá ser elucidativa “sobre eventuais erros que poderão ter ocorrido no passado, ou não, de forma a clarificar a situação atual e indicar um caminho mais sustentável e credível”.

Como forma de aumentar a saúde financeira da Associação, o atual executivo propõe o alargamento das parcerias no quadro do cartão académico, documento que permite aos estudantes o acesso com descontos a bens e serviços.

Outra das formas enunciadas para superar os problemas financeiros é o programa Academia 21, projeto orgânico a implementar em cada escola da Universidade, que visa a criação de um único sistema para impressões, digitalizações e outros serviços prestados pela Associação Académica.

Quando aqueles dois projetos estiverem a funcionar em pleno, a Associação “será financeiramente mais sustentável e menos subsídio-dependente”, disse Pedro Barros.

Eleitos a 29 de novembro, os atuais órgãos diretivos da Universidade do Algarve tomaram posse no início do ano e representam um universo de 9.500 alunos da instituição.

A Associação conta com cerca de 50 funcionários.

Lusa