O ex-inspetor, que investigou o desaparecimento de Joana, processou ambos por aludirem publicamente à alegada tortura de que Leonor Cipriano, a mãe de Joana, foi alvo durante a fase de interrogatório do caso.

Aragão Correia, advogado de Leonor Cipriano, alega que os tribunais já deram como provado que a sua cliente foi torturada, embora o Ministério Público mantenha a acusação no processo de difamação que tem Gonçalo Amaral como queixoso.

O advogado lembra ainda que, no âmbito do alegado caso de tortura de Leonor Cipriano, Gonçalo Amaral foi condenado por crime de falso depoimento, a um ano e seis meses de pena de prisão, pena que foi suspensa por igual período.

Marcos Aragão Correia chamou como testemunhas de defesa o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, e a ex-diretora do Estabelecimento Prisional de Odemira, Ana Maria Calado.

Liliana Lourencinho com Lusa