Com o objetivo de testar o Plano Especial de Emergência de Proteção Civil para o Risco Sísmico e Tsunamis na Região do Algarve, a ação foi planeada e conduzida em modo de posto de comando, tendo sido traçado um cenário fictício no qual terá ocorrido um evento sísmico no Algarve, prolongado por 50 segundos, e seguido de um tsunami.

Na sequência desta ocorrência, verificaram-se danos significativos no parque habitacional, em particular na zona antiga da cidade, um grande incêndio na Rua do Comércio, e o colapso do Túnel das Cardosas, da torre de controlo do Aeródromo Municipal de Portimão e da EB 2,3 D. João II, em Alvor, tendo-se registado um elevado número de vítimas, pelo que foram acionados os diversos meios e recursos disponíveis para garantir uma adequada resposta operacional e testar as áreas de intervenção de logística de âmbito municipal.

Em Albufeira, foram simuladas quedas de estruturas, uma explosão seguida de incêndio numa unidade hoteleira, o colapso de uma superfície comercial com um número elevado de feridos e mortos e, ainda, a evacuação de pessoas face à previsão de tsunami para a Costa Algarvia.

“Numa região com forte intensidade sísmica como é o Algarve, é de extrema importância garantir que, numa situação real de catástrofe, todos os meios operacionais existentes tenham capacidade para responder aos danos provocados por um acontecimento desta natureza”, refere Carlos Quintino, vereador da Proteção Civil da autarquia de Albufeira.