A União pelo Futuro do Algarve defendeu ontem que a região deve esforçar-se para diversificar os mercados de captação de turistas para evitar a dependência dos britânicos, que são o principal mercado emissor de turistas para a região.

“São precisos muitos mais turistas de outros mercados, sendo perigosa para o Algarve esta extrema ‘britânicodependência’, estando o resto do país muito menos exposto, apenas com cerca de 12%”, lê-se no comunicado da associação, presidida pelo antigo presidente da Câmara de Faro José Vitorino.

Num levantamento que a associação fez do ano de 2016 no Algarve, são ainda apresentados como pontos fracos a falta de um plano de desenvolvimento regional, captando mais estrangeiros e portugueses, e o “bloqueio à entrada de espanhóis” com o que designa por ‘Muro do Infante’, ou seja, as portagens.

Ainda assim, o balanço feito por aquela entidade aponta para “um ano turístico conjunturalmente positivo e melhor que 2015”.