Situada em frente aos Paços do Concelho, no edifício onde nasceu Duarte Pacheco (remodelado nos anos 90 para a instalação da Assembleia Municipal), a casa albergará uma exposição permanente sobre a vida e obra do louletano, composta pelos seus documentos e objetos pessoais.

Joaquim Guerreiro, vereador da Cultura do Município de Loulé, promete que “daqui a um ano ou dois” realizar-se-á outro ciclo da exposição “que poderá dizer respeito à vertente de Duarte Pacheco como Ministro [das Obras Públicas e Comunicações], (…) como Presidente de Câmara [de Lisboa] ou (…) como Académico”.

Para terminar, agradeceu à Câmara Municipal de Lisboa, ao Instituto Superior Técnico, à Santa Casa da Misericórdia, à Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Loulé e à família do homenageado pela disponibilização do espólio.

Após a inauguração da casa memória, decorreu a conferência ‘Duarte Pacheco e a Afirmação do Estado Novo’ a cabo do conferencista José Carlos Vilhena Mesquita, que sublinhou o papel de Duarte Pacheco enquanto dinamizador da Exposição do Mundo Português, em 1940, as suas semelhanças com Salazar, a sua relação com Beatriz Costa, entre outros temas.

Também Seruca Emídio, presidente da Câmara Municipal de Loulé, teve algo a dizer relativamente à inauguração do espaço: “com a inauguração desta exposição, todos nós nos sentiremos mais próximos de Duarte Pacheco”.