Segundo os vereadores do PS, o Executivo terá recusado uma contenção nos cortes (de 26%) das verbas a transferir para as Juntas de Freguesia e para os Bombeiros com o argumento de não ter margem para o fazer.
Contudo, os vereadores dizem que “na versão do Orçamento que agora [o Executivo Permanente PSD] apresentou verifica-se que já há margem, que algumas rúbricas viram os seus valores reforçados, mas naquelas entidades os cortes continuam.” E vão mais longe: numa “das Rúbricas reforçadas o reforço é até superior ao valor proposto em Orçamento para o total das oito Juntas de freguesia do concelho.” Desta forma, advogam que o Executivo “utiliza-as [receitas] em seu proveito”.
Acusam, ainda, o Executivo de “não acatar as críticas/sugestões emanadas pelo Tribunal de Contas quando recentemente notificou o Município, exigindo que «a elaboração dos futuros orçamentos devem ter em conta a realidade dos números da execução orçamental erradicando o processo de empolamento de receitas virtuais, que só servem para justificar despesas e aumentando o passivo municipal»”.
Para terminar, os vereadores Fernando Serpa, Mário Maximino e Lurdes Cristóvão afirmam que “não restam dúvidas de que é o Executivo Permanente PSD o responsável pela inexistência de Orçamento aprovado e pelo sufoco às entidades do concelho”, “recusando-se a efetuar as transferências que são devidas desculpando-se com a falta de Orçamento aprovado e culpando disso a Oposição.”