A passagem de uma réplica da urna com os restos mortais de São João Bosco (1815-1888) pelo país inseriu-se na celebração do bicentenário do nascimento do fundador dos salesianos (congregação católica dedicada à educação da infância e juventude), que ocorrerá daqui a três anos.

As relíquias de São João Bosco participaram numa sessão festiva nas Oficinas de São José e numa Eucaristia no Mosteiro dos Jerónimos presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, concelebrada pelo bispo do Algarve e participada por centenas de religiosos, leigos, professores e alunos de colégios salesianos, bem como inúmeros fiéis devotos de São João Bosco.

Em entrevista à TV Canção Nova, D. Manuel Quintas lembrou o “grande impulso” que o padre Dehon recebeu de São João Bosco para a fundação da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (dehonianos), à qual pertence. “É este estímulo que queremos hoje acolher e passar aos jovens, para que eles acreditem que São João Bosco ainda é atual e que a sua pedagogia e o modo como ele se dedicou totalmente aos jovens, que está hoje presente em toda a família salesiana, é de aproveitar o mais possível porque será benéfico para todos”, afirmou o prelado.

São João Bosco, padre italiano, nasceu a 16 de agosto de 1815 e morreu em 1888, a 31 de janeiro, data em que a Igreja Católica faz a sua evocação litúrgica.

Samuel Mendonça