“Até 2000 era um concelho já virado para o Turismo, mas havia a necessidade de construir um conjunto de equipamentos que fossem valorizar e criar condições para que as pessoas que trabalhavam em Albufeira tivessem a possibilidade de cá viver todo o ano”, disse o autarca social-democrata à Agência Lusa.

Acrescentou que, desde meados da década passada, Albufeira passou a ser um concelho “não tão sazonal” como antes, aumentando a população residente em 30% nos últimos 12 anos, para se fixar em 40 mil habitantes, segundo os censos de 2011. Desses, cerca de 26 mil residem na cidade capital de concelho.

Como medida do desenvolvimento concelhio ao longo dos seus três anos de mandato, aponta também o aumento do número de jovens a praticar desporto, que passou de 1.500 em 2001 para os atuais 6.000, e o número de pavilhões desportivos construídos, que passou de dois para 10.

Apesar do aumento da população fixa, o concelho “nunca tem menos de 150 mil pessoas por mês, em média, e chega a ter 300 a 400 mil nos meses de pico”, observa o autarca eleito pelo PSD.

Com tanta população móvel, tem-se feito sentir ainda mais a diminuição de receitas e taxas municipais que se vem verificando nos últimos anos devido à crise económica, enuncia Desidério Silva, que aponta o biénio 2006/2007 como o período de maior pujança económica da cidade e freguesias vizinhas.

Ainda assim, assevera que ao longo dos três mandatos nunca foi centralista – no sentido de concentrar o desenvolvimento na cidade de Albufeira -, alargando as intervenções a todo o município, “para que as freguesias tivessem os equipamentos necessários e as populações tivessem mais comodidades”.

Assegura que essas intervenções generalistas se refletiram nos resultados eleitorais que foi conseguindo, sempre crescentes: 46% em 2001, 63% em 2005 e 68% em 2009.

Lusa