O presidente do Turismo de Portugal salientou ainda que a diversificação de mercados que sugeriu para os operadores turísticos também é válida para as companhias aéreas.
“Hoje em dia dependemos, talvez demasiado, de uma operação ‘low cost’, que é bem vinda, mas tudo o que seja depender demasiado de uma só marca, um só mercado, uma só operação é sempre demasiado arriscado”, sublinhou, acrescentando que as prioridades são captar mais voos ‘charter’, nomadamente para o Algarve e para a Madeira.
Frederico Costa respondia assim às dúvidas de Vítor Paranhos Pereira, da Associação de Hotelaria de Portugal, que no final de uma conferência promovida por esta organização disse que a diversificação de mercados depende do aumento das ligações aéreas.
“Para termos novos clientes, temos de ter rotas”, observou o responsável da Associação de Hotelaria de Portugal.
O presidente do Turismo de Portugal frisou que está em curso um programa de captação de rotas, o qual considerou “um sucesso” e elegeu como prioridade.
“Talvez seja, dentro da área da promoção, o assunto mais prioritário porque sem aviões não há turismo”, declarou.
O programa de captação de rotas resulta de uma parceria entre a ANA, o Turismo de Portugal e as agências regionais de promoção turística, cabendo 50% do financiamento ao setor do turismo e a outra metade aos aeroportos.
“Temos uma força comercial no estrangeiro a tentar motivar as companhias aéreas, no sentido de captar novas rotas para Portugal”, adiantou Frederico Costa.
O programa de captação de rotas iniciative.pt conta com 15 milhões de euros e tem como objetivo dotar os aeroportos nacionais de mais 1,5 milhões passageiros nos próximos três anos.