A agregação dos sistemas multimunicipais é justificada com a necessidade de dar "sustentabilidade" ao setor, tornando-o mais "justo e equilibrado", e cumprindo ao mesmo tempo recomendações do Tribunal de Contas e da ‘troika’.
Assim, a Águas do Sul vai reunir a Águas Públicas do Alentejo e Águas do Algarve e as tarifas unificadas ainda não estão fechadas.
A Águas do Norte vai juntar os sistemas SIMDOURO, Águas do Douro e Paiva, Águas do Noroeste e Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Outras empresas, a Águas do Centro Litoral, vai juntar a SIMLIS, Águas do Mondego e SIMRIA, com tarifas de convergência de 48 e 61 cêntimos respetivamente.
Mas a maior fusão deverá abranger 99 municípios numa nova entidade designada Águas de Lisboa e Vale do Tejo e foi apresentada pela primeira vez na quarta-feira, na Guarda, aos autarcas abrangidos pela Águas do Zêzere e Côa (AdZC).
De acordo com a apresentação, a nova empresa vai juntar a EPAL à Águas do Centro, Águas do Oeste, SIMTEJO, SANEST, SIMARSUL, Águas do Norte Alentejano, Águas do Centro Alentejo e a AdZC.