Na celebração, que contou ainda com a participação de professores e de funcionários da UAlg, num total de cerca de 40 pessoas, o sacerdote considerou que existe mesmo esse “risco”. “Podemos encontrar-nos com o barulho das luzes, com a musicalidade das palavras e com o encanto dos cantos e de tudo o mais, mas, para além de tudo isso, está a experiência pessoal de fé que não pode ficar adormecida ou esquecida”, alertou.
O padre Pedro Manuel advertiu concretamente para o risco de banalização do Natal. “Estamos a celebrar o Natal e podemos correr o risco de o banalizarmos pelo facto de, todos os anos, o celebrarmos”, alertou, lembrando que “o que nos deve distinguir não deve ser a celebração pela celebração, mas a certeza da fé de que Aquele menino não foi um menino qualquer”. “Foi gerado por vontade de Deus para que a nossa vida fosse uma vida diferente. Se a minha e a vossa vida, diariamente e concretamente nesta altura do ano, são visitadas por este mistério de amor, não podemos ficar indiferentes”, complementou, lembrando que a vinda de Jesus Cristo ao mundo tem como objetivo a “redenção” humana. “Podemos ter caído, pecado e andar perdidos, mas o Senhor dá-nos sempre uma nova oportunidade para nos reconstruirmos e reerguermos. O pecado não tem a última palavra diante de Jesus e a vida perdida não tem o último lugar diante d’Aquele que lhe dá sentido”, acrescentou.