O presidente do Turismo do Algarve explicou que entre os assuntos propostos ao Governo estiveram a necessidade de se criarem novas rotas de/e para Faro, as portagens na Via Infante de Sagres (A22), a requalificação da Estrada Nacional 125, a descida da taxa do IVA (imposto sobre o valor acrescentado) na restauração e a agilização de processos com os vistos de mercados fora do Espaço Shengen.
"Existem vários pontos que, ao serem agilizados e simplificados, contribuem para o desenvolvimento da região, nomeadamente a questão dos vistos de potenciais mercados turísticos, como o russo e o ucraniano", observou Desidério Silva.
O responsável pelo Turismo do Algarve manifestou-se "satisfeito" com a abertura demonstrada pelo ministro da Economia, que “ouviu e registou as preocupações e as propostas, prometendo procurar respostas".
"O turismo residencial foi uma das propostas a que o Governo se comprometeu a dar um impulso a partir de janeiro de 2013", destacou.
Para Desidério Silva, o Algarve, enquanto região estratégica neste setor, "tem potencialidades e equipamentos que devem ser valorizados, entre eles o turismo de saúde, o golfe e o surf".
O presidente do Turismo do Algarve considera ainda "fundamental" o aumento das rotas aéreas de/e para Faro porque, defende, "sem voos não há turistas e é preciso cativar os operadores e agentes que podem ter capacidade para aumentar o número de voos para a região".
"Temos de encontrar pontes e formas de promover a região e aumentar a exportação turística de forma a contribuir para o desenvolvimento e retoma económica do país", concluiu.
Lusa